segunda-feira, 19 de abril de 2010

Palavras da cidade

sem palavras não sou nada
apenas silêncio na escuridão
gestos e olhares dissolvidos na cidade
retratos dessa multidão
o que são quereres?
e como proceder deveres?
assim deveras
esparra teu contido ácido
o verbo escasso
no prêambulo flácido
por onde vagarás comigo
na luz estreita
o bom ótimo dessa condição
até que se perca por entre estrelas
que partem pra nenhuma direção
talvez seja a busca da forma concisa
um tratado, mais que um achado
por enquanto
fica mantido que impera o não entendido
até que encontre a linha acabada