quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Jornada

e nessa longa jornada tocam os sinos distintos da serenidade
daquela cidade que mais parecem gritos, alguém pede ajuda.

Na calada da madrugada, enquanto corujas e morcegos namoram estrelas,
a única arma do guerreiro é uma lança forjada do aço mais duro e frio, de liga maciça, compondo a couraça.

um dia, avistei uma cidade grega. Não era maior delas, mas tinha enigmas e sutilezas, uma pureza que talvez, poucas cidades poderiam dispor desse brilho mágico. Guardava no seu povoado, singelos sorrisos adocicados contrastados pelos que também sofrem com o sonho de libertação e paz.

Como um persa, desejei tomar de assalto, sem alardes, silenciosamente, sem disparar tiro algum, sem luzes, sem guarnica no meu coração. Mas nesse vasto mundo quem são meus companheiros?

Entretanto os guardiões despertaram e meu plano havia fracassado, pois aquela cidade queria paz e o sossego.

Nenhum comentário:

Postar um comentário